Um estudo realizado pelos pesquisadores da USP, Eduardo Habermann e Carlos Alberto Martinez, investigou como a disponibilidade de nutrientes no solo afeta a recuperação pós-seca do Mavuno. Apesar da hipótese inicial ser de que o solo menos nutrido atrapalharia o Mavuno a se recuperar, o híbrido surpreendeu os pesquisadores ao revelar que os nutrientes no solo não são um fator determinante para sua recuperação. Entenda.
Como foi feita a pesquisa?
Os pesquisadores cultivaram o Mavuno em duas condições de solo: baixa disponibilidade de nutrientes (BN) e alta disponibilidade de nutrientes (AN). As plantas foram, então, submetidas a um período de seca, seguido por um período de recuperação.
Durante o período de estresse hídrico, ambos os grupos apresentaram quedas na fotossíntese, apesar do grupo BN ter mantido sua fotossíntese por mais tempo durante a seca. Após o período de recuperação, os dois grupos conseguiram se recuperar completamente. É importante pontuar que, nos solos nutridos, após a recuperação, as plantas tiveram mais produção de biomassa.
O estudo concluiu, então, que a disponibilidade de nutrientes no solo não é essencial para garantir a recuperação do híbrido. Dessa forma, os pesquisadores observaram que o Mavuno tem um alto potencial para lidar com períodos de seca, tanto em solos férteis como em solos pobres.
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Mavuno, mais resistência em uma semente!
