As mudanças climáticas e o aquecimento global estão gerando efeitos severos nos campos do mundo inteiro: perda de biodiversidade, erosão, degradação do solo e queda na produção de alimentos. Diante desse cenário, surge a importância de adotar a agricultura regenerativa, uma prática que busca restaurar solos degradados e transformar a forma como produzimos.
O que é agricultura regenerativa?
A agricultura regenerativa é um sistema em que a produção agrícola acontece ao mesmo tempo em que promove um ambiente propício para a recuperação natural do solo. Ela busca restaurar áreas degradadas, melhorando a saúde do solo e favorecendo o aumento sustentável da produtividade.
Apesar de não existir uma única definição de práticas para a agricultura regenerativa, elas carregam os mesmos princípios para um manejo de ecossistemas de fazendas e pastagens.
Princípios básicos da agricultura regenerativa:
Minimização do preparo do solo
Evitar arações profundas ou o revolvimento constante do solo mantém a estrutura natural e protege a matéria orgânica, essencial para a vida microbiana e a fertilidade.
Cobertura contínua do solo
O uso de plantas de cobertura, como gramíneas e forrageiras, protege o solo da erosão hídrica e eólica, além de conservar a umidade e a temperatura ideal.
Rotação e diversidade de culturas
Alternar culturas ao longo das safras melhora a biodiversidade do solo, reduz a incidência de pragas e doenças e contribui para o equilíbrio dos nutrientes.
Integração Lavoura-Pecuária (ILP)
Sistemas integrados promovem o ciclo natural de nutrientes, aumentam a resiliência do solo e ajudam a capturar carbono, contribuindo com a redução de gases de efeito estufa.
Como o Mavuno contribui com a regeneração do solo
O Mavuno é uma braquiária híbrida de alta performance, ideal tanto para produtores de grãos, que buscam uma cobertura regenerativa com retorno econômico, quanto para pecuaristas, que precisam de uma pastagem produtiva, nutritiva e duradoura.
Sua versatilidade permite que ele seja plantado para cobertura entre safras e, antes de formar a palhada, seja aproveitado como um pastejo de alto rendimento. Em muitos casos, o produtor planta o Mavuno após a soja e em 90 dias já tem pasto formado, pronto para receber o rebanho entre maio e setembro, com ganhos zootécnicos significativos.
Benefícios do Mavuno para o solo:
Cobertura vegetal eficiente
Protege o solo contra chuvas intensas e ventos, reduzindo significativamente os riscos de erosão.
Raízes profundas que descompactam o solo
Com raízes que alcançam até 4 metros de profundidade, o Mavuno rompe camadas compactadas, melhora a infiltração de água e estimula a vida microbiana no solo.
Alta capacidade de ciclagem de nutrientes
A planta absorve e redistribui nutrientes, promovendo um solo mais fértil e equilibrado.
Supressão natural de plantas daninhas
Seu crescimento vigoroso dificulta o estabelecimento de plantas invasoras.
Desempenho produtivo superior no pastejo:
- Produção de matéria seca entre 17 e 25 t/ha/ano, com registros de até 28 t/ha em solos corrigidos no MT;
- Teor de proteína bruta de 21% nas águas e 14% na seca, até 75% superior à Marandu;
- Capacidade de suporte de até 6 UA/ha em manejo rotacionado — cerca de 50% acima da média de mercado.
Mavuno: Performance que regenera
